Índice de 8,6% cresce no trimestre e cai em 12 meses. Agora, são 9,2 milhões de desempregados, segundo o IBGE
O contingente de pessoas desocupadas no trimestre foi de 9,0 milhões, o mesmo do trimestre terminado em outubro, mas com registro de queda de 3 milhões de pessoas na comparação anual, quando havia 12 milhões de pessoas nessa condição
Um aumento de 1% na taxa Selic real (descontada da inflação) aumenta em 1,22% o desemprego de homens negros em comparação ao de homens brancos
Além do desemprego, a sondagem mostra que os brasileiros também buscam o trabalho autônomo para ter mais independência (22,9%), flexibilidade (13,6%) e fonte de renda extra (12,3%).
Segundo balanço feito pelos economistas do ICL, rendimento médio do trabalhador brasileiro ainda não recuperou o patamar do começo do governo Bolsonaro (R$ 2.730)
Número dos que estão em busca de trabalho há pelo menos dois anos diminuiu de 2021 para 2022, mas cresce 76,6% em 10 anos
Rendimento médio habitual do trabalhador brasileiro, que chegou a R$ 3 mil no início da pandemia de Covid-19, hoje está em R$ 2.713
O lado B da pesquisa mostra que o número de empregados sem carteira assinada no setor privado, em um total de 13,2 milhões de pessoas, é o maior da série histórica
Durante a corrida eleitoral, o governo tem alardeado a redução da taxa de desemprego no País. No entanto, há uma precarização das condições para os trabalhadores do país, com o aumento da informalidade
Segundo o IBGE, a taxa de informalidade foi de 39,8% da população ocupada e o número de trabalhadores informais chegou a 39,3 milhões