Mercado de trabalho melhorou no ano passado, para todos os segmentos, mas ainda revela desequilíbrio.
Após crescimento econômico de 2,9% em 2023, Brasil saiu da 11ª para a 9ª posição de maior economia do mundo, à frente do Canadá, Rússia, Coreia do Sul e Austrália.
As maiores altas inflacionárias foram registradas nos segmentos de renda muito baixa (0,66%) e baixa (0,59%), enquanto as famílias de renda alta tiveram a menor variação (0,04%).
MP com a mudança foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União de ontem. A correção de 6,97% vai fazer com que 15,8 milhões de brasileiros fiquem isentos do IR, segundo o governo.
O líder da lista é o estado do Mato Grosso do Sul, onde a renda do 0,01% mais rico saltou 131% acima da inflação, de 2017 a 2022.
Em entrevista a rádio da Bahia, presidente reafirma ainda compromisso de campanha. "Eu tenho um compromisso de chegar até o fim do meu mandato isentando todo mundo que ganhar até R$ 5 mil", disse.
Com o reajuste do salário mínimo a partir de janeiro deste ano faz com que a faixa de até dois salários mínimos alcance R$ 2.824, valor que supera a faixa de isenção da tabela atual, de R$ 2.640. Segundo a entidade, falta de correção da tabela ocasionou o problema.
No acumulado do ano passado, no entanto, houve queda da inflação para todos os segmentos em relação a 2022.
Entre as evidências mais importantes da análise, destaca-se no período recente o crescimento da renda dos muito ricos a um ritmo duas a três vezes maior do que a média registrada por 95% dos brasileiros.
Estudo elaborado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda mostra as disparidades tributárias no país, provocada, principalmente, pela isenção de rendimentos como lucros e dividendos distribuídos por empresas a seus acionistas.