O FMI prevê agora um crescimento de 2,2% para a economia brasileira em 2024, representando um aumento de 0,5 ponto percentual em relação à previsão anterior, divulgada em janeiro.
Por aqui, agentes do mercado aguardam dados de serviços de fevereiro, que podem influenciar no ritmo de cortes da taxa de juros pelo Banco Central.
O dólar se fortaleceu e terminou a R$ 5,0906, com alta de 0,24% no mercado à vista — o maior nível desde 4 de abril de 2023.
Os agentes de instituições financeiras ouvidos para a publicação do Banco Central elevaram a estimativa deste ano de 3,75% para 3,76% e, para o ano que vem, de 3,51% para 3,53%. Projeção do PIB subiu de 1,89% para 1,90%.
Durante participação em evento em São Paulo, o diretor de política monetária do Banco Central disse que "a ata [do Copom] registra um fato difícil de contestar: há um mercado de trabalho relativamente apertado e inflação de serviços um pouco mais alta".
O imbróglio envolvendo a Petrobras, diante de rumores da saída do presidente Jean Paul Prates do cargo e o pagamento de dividendos extraordinários da companhia, devem mexer com a bolsa hoje, a exemplo de ontem.
Em evento promovido por um banco, o presidente do BC defendeu que a sabatina de seu sucessor seja feita este ano. Haddad disse que vai ouvir a autarquia para que a transição seja o mais tranquila possível.
A taxa média de juros cobrada pelos bancos em operações com pessoas físicas e empresas caiu 0,3 ponto percentual, para 40,2% ao ano, no menor patamar desde junho de 2022.
Em relação à inflação oficial, medida pelo IPCA, os analistas da instituições financeiras mantiveram as estimativas para 2024 e 2025 estáveis em, respectivamente, 3,75% e 3,51%.
O Banco Central elevou sua projeção de alta do crédito livre para pessoa física em 2024 para 10%.