Deborah Magagna e André Campedelli, apresentadores do ICL Mercado e Investimentos, comentaram a notícia falaciosa transmitida por um grande canal de TV.
Depois que o Fed, o banco central dos EUA, sinalizou que a redução das taxas de juros vai demorar a acontecer, estrangeiros preferem realocar recursos para mercados considerados mais sólidos.
"Talvez a área econômica já tenha que rever as projeções modestas de crescimento de PIB deste ano, como aconteceu ano passado", disse o ministro da Fazenda.
Por aqui, os destaques são a divulgação do IGP-M de março, com consenso LSEG prevendo baixa de 0,22%, e a confiança dos serviços de março.
O dólar, por sua vez, subiu 0,19% e terminou o dia cotado a R$ 4,9828 no mercado à vista.
Analistas consultados para a publicação reduziram de 3,79% para 3,75% a inflação deste ano, e de 3,52% para 3,51% a de 2025. Projeção do crescimento da economia passou de 1,80 para 1,85% em 2024.
O dólar comercial, por sua vez, teve uma queda mais ampla, com 0,51%, a R$ 4,97.
Os economistas do ICL Debora Magagna e André Campedelli analisam neste artigo o papel do Banco Central como freio do crescimento econômico do país.
Ministro da Fazenda disse que a sinalização do corte das taxas nos EUA "pode ajudar o BC brasileiro, no segundo semestre, a buscar uma taxa Selic ainda menor que a projetada hoje".
Por aqui, os destaques da semana serão as divulgações da ata do Copom, IPCA-15 e Pnad Contínua. Nos EUA, o destaque desta semana é a leitura final do PIB do quarto trimestre de 2023 e dados de inflação.