Segundo Haddad, os dois novos indicados são "gente conhecida, gente com experiência na área, não tem surpresa". Antes, eles precisam passar por sabatina na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado.
Segundo fontes do governo, a pauta da reunião não foi divulgada, mas seria uma tentativa de Haddad de tentar melhorar a relação de Lula e Campos Neto. Pedido de encontro teria partido do presidente do BC.
Lula rebate e critica Campos Neto pelo pessimismo em torno da economia e pela alta taxa básica de juros (Selic).
Em entrevista ao Poder360 no YouTube, presidente do Banco Central afirmou que "ninguém propôs em nenhum momento acabar com o parcelado", e que problema envolvendo o rotativo do cartão será debatido no âmbito do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Segundo André Campedelli, explicou que "uma possível inflação, oriunda de aumento de custos de produção, não será combatida com taxa de juros".
O encontro, ocorrido no dia 4 de maio no gabinete presidencial, das 7h30 às 8h, não constava da agenda de nenhum dos dois
Dos nove diretores que compõem o Copom, cinco votaram pelo corte de 0,50 p.p. e quatro por uma queda de 0,25 p.p. Após a decisão, Fernando Haddad (Fazenda) minimizou o placar apertado e disse que decisão ajuda a clarear o horizonte brasileiro.
A investigação foi solicitada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que destacou que essa pretensão de Campos Neto é um risco à capacidade do país em honrar compromissos financeiros.
“A gente está aberto a essa terceirização, vamos dizer assim, à gestão externa. A gente teve um programa grande de gestão terceirizada", disse o presidente do Banco Central, em entrevista ao canal da consultoria de investimentos Black Rock Brasil no YouTube.
Em resposta à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que publicou a notícia, o Banco Central disse que "não existe e jamais existirá censura ou cerceamento de qualquer espécie à livre manifestação dos dirigentes do BC"