Para o economista do ICL André Campedelli, "a deflação ocorrida em junho não pode ser atribuída à política de taxa de juros do Banco Central". Principal consequência da Selic alta, segundo ele, foi impedir retomada econômica mais vigorosa da economia brasileira
Aberto em 2019, processo apura inconsistências contábeis no valor de R$ 1 trilhão no balanço do BC. Aliados de Lula acreditam que processo pode ser a deixa para cassar mandato de Campos Neto via Senado
Deputado afirma que o custo fiscal do serviço da dívida já supera R$ 700 bilhões – o que inviabiliza o crescimento econômico
Taxa de juros de 13,75%, mantida pela equipe de Campos Neto, ao ano é o maior obstáculo à retomada do desenvolvimento no Brasil
Cobrança de Lula foi feita na edição desta segunda-feira (19) do programa Conversa com o Presidente. Apesar de toda a pressão do presidente da República, Copom deve anunciar, na quarta-feira (21), manutenção da Selic em 13,75% ao ano, o maior patamar desde 2016
Presidente do BC enfrentou saia-justa com a empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, que o cobrou publicamente sobre quando a Selic, atualmente em 13,75% ao ano, vai começar a cair
Dólar cai 1,52% frente ao real, cotado a R$ 4,98
Para economista do ICL Eduardo Moreira, Campos Neto usa argumento de que assunto é técnico para fugir. "Ele se esquiva de explicar dizendo que é técnico para se mostrar muito inteligente. Mas errou muito nos últimos anos, não conseguiu entregar em nenhum deles a inflação dentro da meta"
"E hoje, para controlar a inflação e a expectativa do ano que vem, teríamos que ter juros de 18,75% [ao ano]. Se não tivéssemos [elevado a Selic], a inflação ia contaminar e subir bastante", disse o presidente do BC
Presidente do BC vive momento de constrangimento em evento realizado em Londres. Lá, também foi cobrado sobre atual patamar da taxa pelo presidente do Senado, Rodrigo Senado, que fez fala contundente