Orçamento de 2023 autoriza déficit de até R$ 230 bilhões, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse em janeiro, logo que assumiu a pasta, que esse valor não iria acontecer. No entanto, déficit do ano será um pouco maior que o prometido pelo ministro (R$ 100 bilhões).
O aumento de R$ 92 levou em conta a inflação medida pelo INPC em 12 meses até novembro (3,85%) mais a variação do PIB de 2022, que ficou em 3%.
Programa para o setor industrial, segundo Haddad, pretende estimular empresários a adquirirem "máquinas mais modernas para aumentar a produtividade da economia brasileira".
Por aqui, saem hoje o IPC-S semanal, o INCC-M de dezembro e a sondagem da construção de dezembro.
Nas negociações do dia, o dólar caiu 0,53%, cotado em R$ 4,8616.
Piso nacional será de R$ 1.412 a partir de janeiro, reajuste de aproximadamente 7% sobre o valor atual e acima da inflação. Importante para a economia e no combate à pobreza, afirmou o ministro.
No entanto, a medida só valerá para as operações contratadas a partir do momento em que a medida passar a valer, em 3 de janeiro. As dívidas com cartão de crédito que já estão rolando no rotativo continuarão crescendo com base nos juros atuais.
Por aqui, será divulgado o índice de confiança do consumidor de dezembro.
STF reconheceu tese defendida pela Fazenda de que o limite anual para esses pagamentos seria inconstitucional, liberando o governo para quitar o passivo por meio de créditos fora do Orçamento, sem ferir regra fiscal.
Governo estima arrecadar R$ 35 bilhões já em 2024 com a medida, que altera a tributação de incentivos fiscais concedidos pela União, estados e outros entes federados a empresas. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou da sessão.