Segundo o ministro, as medidas devem ser fechadas e apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (7).
Representantes de setores empresariais atingidos pela medida e de centrais sindicais querem encontro com Fernando Haddad para buscar saída.
Diante das recentes mudanças nas metas fiscais do Brasil nos próximos anos e da conjuntura internacional, analistas esperam divergência na próxima reunião do colegiado.
Essa é a primeira movimentação da Moody’s desde 2018. Em seu comunicado, agência creditou a atualização especialmente às perspectivas para o crescimento real do PIB.
"Uma coisa que é importante frisar é que temos hoje uma alíquota de 34%. Queremos baixar essa alíquota. Agora, isso vai depender das exceções", frisou Haddad durante a cerimônia de entrega na Câmara.
Em semana tensa com o Congresso, o ministro da Fazenda antecipou desta sexta-feira (19) para ontem seu retorno ao Brasil. Pasta disse que antecipação tem como motivo "a agenda econômica em Brasília e negociações com o Congresso".
Por outro lado, o organismo internacional piorou a previsão para o déficit, sugerindo esforço fiscal "mais ambicioso".
Segundo o ministro da Fazenda, é preciso haver coordenação internacional porque a taxação por apenas um país seria ineficaz e criaria conflitos de interesse.
Em evento paralelo às reuniões desta semana, Haddad debateu a importância de instrumentos e plataformas que financiem iniciativas de transição ecológica.
"Tem muita coisa que está fazendo com que o mundo esteja atento ao que está acontecendo nos Estados Unidos e o dólar está se valorizando frente às demais moedas", disse o ministro da Fazenda, que está nos EUA para participar de uma série de reuniões.