Papéis pagarão juros de 6,5% ao ano
Montante representa 4,5% do PIB e é um dos principais alvos de críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este ano, a previsão é de que os chamados gastos tributários, como são tecnicamente nomeados esses benefícios, somem R$ 450 bilhões (4,29% do PIB).
Depósito da primeira parcela do abono deve ser paga até final de novembro
"Para mim, meta zero é programática, nem está na lei para eu estar perseguindo. Acho que nós temos que fazer isso, melhorar o fiscal e melhorar a política monetária, fazer as reformas macroeconômicas e microeconômicas que esse país decola de novo”, disse o ministro da Fazenda, em evento em SP
Por enquanto, o placar está três a zero a favor de que a remuneração atual do fundo seja, no mínimo, igual ao rendimento da poupança. Projeção da AGU aponta que o gasto da União pode ser elevado em R$ 8,6 bilhões nos próximos quatro anos, caso a Corte decida que a remuneração do fundo não pode ser menor que a da poupança.
Embora tenha criticado as exceções incluídas pelos senadores, ministro da Fazenda ressaltou que a "espinha dorsal" da proposta, que é a simplificação de tributos, foi mantida.
Dívida pública bruta ficou em 74,4% do PIB em setembro, fechando o mês em R$ 7,8 trilhões.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o avanço da proposta em uma rede social. Mas aumento de exceções incluídas no texto pode elevar a alíquota final do IVA que será criado.
Conforme dados do governo, a renegociação abrange um universo de 1,24 milhão de universitários e formados, incluindo 300 mil beneficiários do CadÚnico (Cadastro Único). O montante a ser renegociado é estimado em R$ 54 bilhões.
Votação da proposta já consta na pauta montada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.