Além da tensão entre Irã e Israel, investidores estarão atentos a uma série de indicadores a serem divulgados ao longo da semana que podem mexer com os mercados.
No Brasil, a Petrobras deve seguir no noticiário político sob expectativa de mais dividendo e troca ou não de comando da companhia.
Ao longo da semana, também são aguardados os dados inflacionários da China, a ata do banco central dos Estados Unidos e a decisão de juros na Europa.
O imbróglio envolvendo a Petrobras, diante de rumores da saída do presidente Jean Paul Prates do cargo e o pagamento de dividendos extraordinários da companhia, devem mexer com a bolsa hoje, a exemplo de ontem.
Depois que o Fed, o banco central dos EUA, sinalizou que a redução das taxas de juros vai demorar a acontecer, estrangeiros preferem realocar recursos para mercados considerados mais sólidos.
Juros dos EUA estão no maior patamar em 22 anos, trazendo implicações para economias emergentes, como a do Brasil.
O dólar encerrou em alta de 0,56%, cotado a R$ 5,0259 no mercado à vista.
Estudo recente do Cemec-Fipe mostra que o endividamento das empresas fechou o ano de 2023 em 35,9% do PIB, nível próximo ao registrado durante a crise econômica de 2015, quando essa relação estava em 36,1%.
Por aqui, saem nesta terça-feira dados de inflação ao produtor de janeiro e de serviços de fevereiro, além do Boletim Focus.
O dólar registrou uma queda de 0,15% em relação ao real, sendo negociado a R$ 4,947 na venda e a R$ 4,948 na compra.