O Ministério da Fazenda aumentou a projeção do PIB (Produto Interno Bruto) de 2023, de 2,5% para 3,2%. Os dados foram divulgados na segunda-feira (18). O otimismo deve-se a um conjunto de fatores, como o avanço do PIB no segundo trimestre deste ano. Outro fator foi o aumento da safra projetada para o ano. Há a expectativa de recuperação da economia chinesa no quarto trimestre. Consideram-se ainda os resultados positivos no terceiro trimestre.
As expectativas do governo para o crescimento da economia em 2023 superam a projeção do PIB do mercado financeiro. Os analistas esperam um aumento de 2,89% no PIB, segundo dados do Banco Central do Brasil publicados na segunda (18) no Boletim Focus.
Ministério da Fazenda mantem a projeção do PIB em 2,3% em 2024
Para 2024, a Fazenda manteve a projeção do PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 2,3%. Segundo a pasta, indústria e setor de serviços devem se beneficiar dos programas de incentivo ao investimento, renegociação de dívidas e de transferência de renda.
Segundo a reportagem publicada no site G1, na avaliação do secretário de Política Econômica, Guilherme Mello, as estimativas do mercado financeiro e a precificação dos juros e da taxa de câmbio têm confirmado a projeção do PIB pelo Ministério da Fazenda. O Ministério da Fazenda estima ainda a manutenção da inflação em 4,85% em 2023.
Segundo o ministério, a alta nos preços dos combustíveis nas refinarias da Petrobras, que têm impactos sobre a inflação, está sendo compensada pela redução nos preços da alimentação e outros serviços relacionados. Por isso, a expectativa de IPCA em 2023 foi mantida.
A meta de inflação para este ano é de 3,25%, podendo variar de 1,75% a 4,75%. Se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficar nesse intervalo, a meta será considerada cumprida. Já para 2024, a previsão para o IPCA aumentou de 3,3% para 3,4% em razão da mudança no cenário de câmbio e preços das commodities, informa a reportagem publicada no site G1. O governo considerou o aumento nos preços do petróleo, o impacto do fenômeno climático El Niño sobre a produção de alimentos e alta na taxa de câmbio.
Redação ICL Economia
Com informações do site G1