Famílias de renda muito baixa têm a menor inflação em 12 meses (4,05%).
O governo do presidente Lula publicou, na sexta-feira passada (14), no Diário Oficial da União (DOU) as regras para funcionamento da tarifa social. Proposta tramitou 11 anos no Congresso.
Pìsos a serem devolvidos serão de 50% do imposto pago nas contas de luz, água e esgoto; para o gás de cozinha, o cashback será de 100%; e, nos demais casos, a devolução será de 20%. No entanto, mecanismo deve valer plenamente só em 2033.
Outra novidade a ser anunciada nos próximos dias é a prorrogação do prazo para que construtoras e prefeituras possam finalizar contratos da Faixa 1 do programa, aquela que atende ao público de mais baixa renda.
Modalidade foi aprovada pelo Congresso em 2022, mas ainda depende de aval do Conselho Curador do FGTS para ser colocada em prática. Primeira reunião do ano do colegiado acontece em março.
Enquanto as três faixas de renda de menor poder aquisitivo apresentaram taxa de inflação de 0,20%, a variação de preços registrada no segmento de renda alta foi de 0,58%.
Índice de famílias inadimplentes ficou em 29%, ante 29,7% registrados no mês anterior, mostra a pesquisa. O economista-chefe da CNC e responsável pela pesquisa, Felipe Tavares, diz que indicadores melhores indicam eficácia do programa Desenrola Brasil.
Os preços consumidos pela faixa de renda muito baixa recuaram 0,16% no período, segundo o estudo. Em contrapartida, as famílias de renda alta tiveram uma taxa de inflação de 0,10%.
De janeiro a outubro de 2022, o valor enviado aos beneficiários foi de R$ 53 bilhões, equivalente a 18% do total transferido diretamente pela União aos municípios