O número de brasileiros inadimplentes chegou a 73,1 milhões em outubro, segundo dados da Serasa. É o segundo maior número de pessoas no país que não conseguiram quitar suas dívidas.
Fatura de julho teve acréscimo devido à chuva abaixo da média.
Em julho, a alta da confiança foi influenciada pelas expectativas em relação aos próximos meses enquanto nas avaliações sobre o momento atual ocorreu estabilidade.
Crescimento dos subsídios pagos pelos consumidores, custo da contratação de energia e investimentos em transmissão estão entre os fatores que pesam na conta. Governo disse que pretende antecipar aportes da Eletrobras para subsidiar tarifa.
O IPCA, considerado a inflação oficial do país, subiu 88% em 10 anos. Enquanto isso, o salário médio anual do brasileiro, considerando 13º e férias, aumentou cerca de 3% no período.
Embora o preço de energia venha caindo nos últimos anos, os subsídios e distorções criadas pelo mercado livre de energia faz com que consumidores residenciais e comerciais acabem bancando os custos.
Já para o consumidor mais rico, perspectiva de queda na taxa de juros, que impacta mais a compra de itens mais caros, contribui para a melhora do humor.
Percentual de famílias com dívidas caiu de 77,4% em julho para 75,4% em agosto. A inadimplência das famílias com dívidas, porém, cresceu em todas as faixas de renda nas comparações mensal e anual
Economista da FGV destaca queda na inflação, recuperação dos salários e Desenrola Brasil como fatores que contribuíram para a melhora das expectativas entre os consumidores