Emissão líquida e apropriação positiva de juros ocasionaram movimento.
A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou março em 75,7%, abaixo das expectativas do mercado.
Por outro lado, o organismo internacional piorou a previsão para o déficit, sugerindo esforço fiscal "mais ambicioso".
"É importante sabermos que temos uma base muito sólida no Brasil, com boas reservas e uma boa gestão macroeconômica", afirmou o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina e Caribe, William Maloney.
Resultado ocorreu mesmo com um superávit primário de R$ 102,14 bilhões em janeiro deste ano, o equivalente a 11,48% do PIB.
Por outro lado, dívida pública externa cresceu 8,89%, a R$ 273,83 bilhões, puxada pela alta do dólar e lançamento de títulos no exterior.
Somente as despesas com juros totalizaram R$ 718 bilhões em 2023, ou 6,6% do PIB, contra R$ 586 bilhões (5,82% do PIB), conforme dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (7).
Segundo ministro, alta da dívida pública é herança do governo anterior.
Analistas esperam os preços do ouro subam diante da perda de credibilidade do dólar americano.