Em março, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,48 bilhões em março, resultado que representa queda de 30,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Queda do preço da soja e menor venda de petróleo influenciaram o resultado do mês passado.
ICOMEX registra que o superávit da balança comercial foi recorde na série histórica mensal do mês de fevereiro no valor de US$ 5,4 bilhões, e na do primeiro bimestre do ano com o valor de US$ 11,9 bilhões.
Comparando com o mesmo período do ano anterior, as exportações aumentaram em 16,3%, enquanto as importações cresceram 2,4%.
Do lado das exportações, a safra recorde de grãos e a recuperação do preço do açúcar e do minério de ferro compensaram a queda internacional no preço de algumas commodities. Do lado das importações, o recuo nas compras de petróleo, de derivados e de compostos químicos foi o principal responsável pela retração.
Por outro lado, a balança comercial chinesa mostrou alívio em dezembro. Para o economista do ICL André Campedelli, os dados positivos "podem ser um bom sinal".
Safra recorde de soja e queda nas importações puxaram resultado.
No mês, o superávit acumulado é de US$ 4,052 bilhões e no ano, de US$ 84,561 bilhões. Resultado foi puxado pelo agro e indústria extrativa.
Produção pulverizada no país ajuda a explicar preços mais baixos
Segundo o Indicador de Comércio Exterior do FGV Ibre, quantidade exportada tem pesado mais para a balança do que os preços, que têm caído para os dois fluxos (importações e exportações).
Conforme dados do MDIC, o resultado é o maior para os nove primeiros meses de um ano da série histórica iniciada em 1989. Pasta refez suas projeções para o saldo positivo da balança comercial deste ano para US$ 93 bi.