Todas as faixas tiveram desaceleração inflacionária no mês, com exceção das famílias de renda muito baixa
Queda do preço dos alimentos explica menor impacto inflacionário para a população de renda baixa
As perspectivas vieram mais otimistas no novo cenário econômico traçado pelo IPEA. A previsão do PIB para os EUA passou de 0,4% para 0,9%, enquanto na área do Euro, de 0,1% para 0,5%. Na China, houve a elevação de 4,8% para 5,3%
Na média, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), passou de 0,62% em dezembro para 0,53% em janeiro
Avaliação faz parte do estudo do IPEA sobre a situação da pobreza no Brasil, com métricas brasileiras, com pessoas que recebem menos de R$ 210 por mês e também pessoas com menos de R$ 105,00 por mês
Famílias de renda mais alta tiveram a maior desacelaração da inflação, de (-) 0,87 % em novembro em relação ao registrado em outubro. A variação foi (-) 0,12% para as famílias de renda baixa e de (-) 0,18% para famílias de renda muito baixa
De acordo com o levantamento do Ipea, de 2012 a 2022, população de rua cresceu 211%, enquanto a expansão da população brasileira aumentou apenas 11% entre 2011 e 2021
No acumulado anual, a população brasileira com renda mais alta teve o maior impacto inflacionário, de 5,99%, puxado principalmente por custos de itens como passagens aéreas
O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais é definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações
População com maior renda sentiu a inflação em julho com a alta do preço de passagens aéreas. Já os mais pobres sentiram o peso do aumento exagerado do preço dos alimentos no mês