Comunicado da autoridade monetária norte-americana retirou o trecho "aumentos contínuos", o que indica que o ritmo de aperto monetário deve diminuir, principalmente depois das turbulências vividas nos últimos dias envolvendo problemas com bancos nos EUA e na Suíça
Tanto aqui no Brasil quanto nos EUA, autoridades monetárias divulgam decisões sobre taxas de juros hoje
No Brasil, o Copom (Comitê de Política Monetária) também inicia hoje sua reunião. A expectativa da maioria dos analistas é que a taxa Selic seja mantida no patamar atual, de 13,75% ao ano
No fim de semana, o UBS concordou em comprar o Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões. O acordo foi mediado pelo governo suíço com o objetivo de conter uma crise de confiança que ameaçava se espalhar pelos mercados financeiros globais
Movimento foi orquestrado pelo governo norte-americano com o objetivo de estabilizar a instituição e evitar possíveis maiores consequências para os mercados em uma semana já agitada por problemas com outras instituições
Para hoje, também é aguardada a divulgação da nova taxa de juros da Europa. O Banco Central Europeu deve anunciar um reajuste para cima de 0,50 ponto percentual, conforme previsto
Ontem (14), analistas começaram a avaliar se, devido à quebra das duas instituições, o Fed (Federal Reserve) pode manter o ritmo de redução na taxa de juro ou até mesmo mantê-la estável, uma vez que essa foi uma das razões para o colapso do SVB
Agentes também esperam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) hoje. Consenso Refinitiv prevê que o índice de fevereiro registre um avanço de 0,4% sobre janeiro
Governo americano anunciou uma série de medidas para conter os efeitos do colapso da instituições, após saques maciços de depositantes ter provocado corrida a bancos na sexta-feira passada
O consenso Refinitiv prevê a criação 205 mil vagas de emprego fora do setor agrícola em fevereiro, o que marcaria uma forte desaceleração no crescimento em relação às 517 mil vagas de janeiro