Ministro da Fazenda comentou que é necessário ver desdobramentos do conflito no Oriente Médio para não tomar decisões "precipitadas". Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, comentou que cenário externo está mais desafiador, mas BC deve continuar reduzindo a taxa Selic.
Ontem (27), Lula e Campos Neto tiveram a primeira reunião após o petista assumir o terceiro mandato. Segundo o ministro da Fazenda, o encontro entre ambos teve o propósito de fazer com que os dois construam uma relação.
Na avaliação do economista e comentarista do ICL Notícias André Roncaglia, a taxa de juros do país continua alta e o próprio Copom reconhece que a "política monetária continua contracionista".
No comunicado divulgado com a decisão, Copom diz que "observou-se maior resiliência da atividade econômica do que anteriormente esperado". Contudo, autoridade monetária prevê desaceleração da economia nos próximos trimestres.
Dólar sobe 0,45% frente ao real, cotado a R$ 4,904 na compra e na venda
O encontro, ocorrido no dia 4 de maio no gabinete presidencial, das 7h30 às 8h, não constava da agenda de nenhum dos dois
Copom indica que há "unanimidade" no colegiado para cortes futuros de 0,50 p.p. na Selic. Aumento do ritmo de queda viria apenas, segundo a autoridade monetária, com uma "alteração significativa dos fundamentos da dinâmica da inflação".
O valor é resultado da redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano, além da projeção do mercado para a Selic em 11,75% ao ano no fim de 2023 e em 9% em 2024
A projeção para a Selic sofreu um ajuste para baixo após a reunião do Copom, caindo de 12% para 11,75% para o final do ano
Comitê de Política Monetária do BC baixou a taxa básica de juros após três anos