Segundo Haddad, o corte nos juros é "boa notícia para as famílias" e afirmou que investidores podem se preparar para um ciclo de crescimento "mais sustentável, com baixa inflação e baixo desemprego"
Trecho do comunicado divulgado com a decisão diz: "Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões".
Os bancos centrais dos EUA e do Brasil definem, esta semana, as novas taxas de juros. Para analistas, o Federal Reserve deve manter parcimônia na decisão depois de dados mostrarem um mercado de trabalho ainda aquecido. Já por aqui, o ritmo de corte em 0,50 p.p. deve continuar.
O mandatário da Fazenda deu as declarações na Alemanha, onde está em viagem com o presidente Lula e outros ministros. Aqui no Brasil, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que 2023 foi "ano bom", com crescimento econômico acima do esperado.
No documento, divulgado na manhã desta terça-feira, a autoridade monetária diz que o crescimento da "incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal" levou "a um aumento do prêmio de risco".
Ainda há "muita gordura monetária para queimar", afirma Haddad
Comunicado da autoridade monetária indica mais um corte no mesmo patamar ainda este ano e também fala da importância de se perseguir as metas fiscais já estabelecidas.
Projeção de expansão da economia fica em 2,9%, diz BC
Economista da Serasa Experian diz que "a retomada da demanda mais firme por empréstimos só deve acontecer a partir de 2024, com a maior queda de juros e da inadimplência"
Ministro da Fazenda comentou que é necessário ver desdobramentos do conflito no Oriente Médio para não tomar decisões "precipitadas". Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, comentou que cenário externo está mais desafiador, mas BC deve continuar reduzindo a taxa Selic.