Dos nove diretores que compõem o Copom, cinco votaram pelo corte de 0,50 p.p. e quatro por uma queda de 0,25 p.p. Após a decisão, Fernando Haddad (Fazenda) minimizou o placar apertado e disse que decisão ajuda a clarear o horizonte brasileiro.
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Parte do mercado projeta corte de 0,25 ponto percentual na taxa, mas há quem aposte em um corte maior, de 0,50 p.p. Para alguns analistas, no entanto, inflação fora do centro da meta ainda preocupa e, por isso, autoridade monetária não deve "queimar a largada" com redução maior.
Os analistas consultados para o Boletim Focus mantiveram a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, estável em 12% ao ano para o fim de 2023.
Em entrevista à Globonews, Guilherme de Mello disse que "já há consolidado por algum tempo espaço para a redução da taxa de juros", levando-se em conta as "variáveis macroeconômicas".
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Em relação ao PIB e à Selic, os agentes consultados para a publicação do Banco Central mantiveram as projeções da edição anterior do documento.
Segundo o ministro, "a pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte". Haddad ainda pediu "muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de 10% o juro real ao ano".
A queda vai na contramão do esperado pelo consenso Refinitiv, que previa estabilidade (0,0%) no índice mensal.
Segundo a ministra, o programa para ajudar brasileiros a saírem das dívidas é "eficiente", mas pode ter seus efeitos prejudicados se juros forem mantidos em 13,75% ao ano.