Puxada pelo agro, balança comercial registra superávit de US$ 197,8 mi na 4ª semana de dezembro

Até dezembro, o resultado comercial do país acumula superávit de US$ 2,285 bilhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 59,816 bilhões
27 de dezembro de 2022

A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 197,8 milhões na quarta semana de dezembro de 2022. Os dados foram divulgados ontem (26) pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do Ministério da Economia. As exportações somaram US$ 5,502 bilhões e as importações, US$ 5,304 bilhões.

Com esses dados, até dezembro, o resultado comercial do país acumula superávit de US$ 2,285 bilhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 59,816 bilhões.

De acordo com os dados, a média diária de exportações acumulada até a quarta semana do mês avançou 12,3%, para US$ 1,193 bilhão, quando comparada a igual mês de 2021.

O crescimento do superávit foi puxado principalmente pela agropecuária, que apontou crescimento de 31,4%. Foi seguida pela indústria extrativa (+17,4%) e indústria de transformação (+5,2%).

Por outro lado, as importações cresceram 19,3%, com alta de 6,6% em agropecuária, crescimento de 46,1% em indústria extrativa e de 18,8% em produtos da indústria da transformação, sempre na comparação pela média diária.

Além da balança comercial, ao longo de 2022, inflação deu uma forcinha para recuperação do superávit das contas públicas

A inflação em 2022 castigou a população, principalmente a mais vulnerável, mas ajudou o governo a recuperar as contas por meio da arrecadação maior de tributos e impostos. Assim, foi possível trazer de volta o superávit.

Governo federal, estados, municípios e estatais arrecadaram mais do que gastaram no ano – mais precisamente, R$ 157,9 bilhões a mais, entre janeiro e outubro (sem contar as despesas com juros).

Por outro lado, o arrefecimento da inflação e a desaceleração da economia podem complicar esse cenário para 2023, e o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terá que encontrar novas fontes de arrecadação para recompor o orçamento da saúde e da educação, por exemplo, áreas que foram sucateadas pelo governo atual.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias e do portal de notícias G1

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