O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, considerado uma espécie de termômetro do PIB (Produto Interno Bruto), registrou expansão de 0,6% em janeiro na comparação com o mês anterior. Os dados foram divulgados nesta manhã (18) pela autoridade monetária brasileira.
Os dados de janeiro foram calculados após ajuste sazonal, uma espécie de “compensação” para comparar períodos diferentes.
De acordo com dados do BC, esse foi o quinto mês seguido de crescimento do nível de atividade.
Na comparação com janeiro do ano passado, o indicador registrou crescimento de 3,45%. Já em 12 meses até janeiro, a expansão foi de 2,47%. Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.
Em 2023, IBC-Br registrou expansão de 2,45%
Em 2023, o indicador registrou expansão de 2,45% na comparação com o ano anterior. Em dezembro, o avanço foi de 0,82%, bem acima do projetado pelo consenso LSEG, de alta de 0,4% na comparação mensal. Enquanto isso, o PIB expandiu 2,9% no mesmo período.
O IBC-Br é considerado uma espécie de termômetro do PIB, mas é importante salientar que os dois indicadores usam metodologias distintas para calcular a expansão da economia.
O indicador do Banco Central foi criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostram proximidade. O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros, a Selic.
O indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda, que é incorporado no cálculo do PIB do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 1,78% para o PIB – com desaceleração frente ao resultado do ano passado (+2,9%). Já para 2025, a expectativa é de um crescimento de 2%.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias