Após três meses de queda, IBC-Br tem ligeira alta de 0,01% em novembro de 2023

Contudo, indicador veio abaixo do projetado pelo consenso LSEG de analistas, que estimava alta de 0,10%.
19 de janeiro de 2024

Depois de três meses em queda, o IBC-Br, (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, que é considerado uma espécie de “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), teve crescimento de 0,01% em novembro de 2023, na comparação com outubro. Os dados foram publicados pelo BC nesta sexta-feira (19).

Apesar da ligeira alta, o dado veio abaixo do projetado pelo consenso LSEG de analistas, que estimava uma alta de 0,10%.

O resultado é calculado após ajuste sazonal, um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.

O crescimento é registrado depois de três meses seguidos de recuo: em agosto, o indicador caiu 0,71%; em setembro, 0,05%; e em outubro 0,06%.

IBC-Br: no acumulado de 11 meses de 2023, indicador do BC avançou 2,40%

Mas, na comparação com novembro do ano passado, o indicador registrou crescimento de 2,19%. No acumulado dos 11 primeiros meses de 2023, o IBC-Br avançou 2,40% e, em 12 meses até novembro, apresentou crescimento de 2,31%. Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal.

No último Boletim Focus do Banco Central, o mercado financeiro espera um crescimento de 1,59% do PIB em 2024. A projeção está estável em relação à semana anterior.

Embora seja considerado a “prévia” do PIB, o indicador do BC e o do IBGE possuem metodologias diferentes.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Já o IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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