Lucro com venda dos bens voltou para Bolsonaro em dinheiro vivo, segundo investigação.
Investigações associam Bolsonaro aos crimes de organização criminosa, apropriação de bem público e lavagem de dinheiro. Relatório foi entregue ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Funcionária do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), que atuava no setor durante a gestão Bolsonaro, revelou que a primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu em mãos, no fim do ano passado, o segundo kit de joias do governo Saudita
Conteúdo da reunião consta em telegrama enviado pela embaixada do Brasil na Arábia Saudita para o Itamaraty
Durante o período em que ficou frente a frente com os delegados responsáveis pelo caso, Bolsonaro foi questionado sobre os kits de joias recebidos do governo da Arábia Saudita em visita oficial ao país durante seu mandato
Ao menos duas perguntas principais devem ser feitas ao ex-mandatário: se foi ele quem deu a ordem para que funcionários ligados à Presidência da República tentassem reaver as joias presas na Alfândega de Guarulhos (SP); e qual o destino que ele pretendia dar as joias milionárias
Caixa contém, além do relógio, uma caneta da marca Chopard prateada, um par de abotoaduras em ouro branco, um anel em ouro branco e um tipo de rosário árabe. Conjunto é avaliado em R$ 500 mil
A ordem do TCU é para que as joias sejam enviadas para a Secretaria Geral da Presidência da República, que fica dentro do Palácio do Planalto
Temendo o avanço das investigações, defesa de Bolsonaro disse que entregará ao TCU segundo pacote de joias que ele se apropriou indevidamente
Presentes dados ao ex-presidente incluem 44 relógios, 74 facas, 54 colares, 112 gravatas, 618 bonés, 448 camisas de futebol e 245 máscaras de proteção facial, além de fuzil, pistola, munição e colete à prova de balas