Dólar encerrou o dia a R$ 4,8719, com baixa de 0,57%, no mercado à vista.
Por outro lado, a Previdência Social (RGPS) apresentou déficit de R$ 18,6 bilhões, o que empurrou as contas do governo para baixo. Resultado de outubro foi menor do que o registrado no mesmo mês de 2022 (R$ 30,6 bi).
As perdas se referem à PEC dos Combustíveis, uma medida eleitoreira do ex-presidente Jair Bolsonaro, que determinou que as alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia e telecomunicações não poderiam ser maiores que as alíquotas das operações em geral, entre 17% e 18%.
Ministério da Fazenda pediu mudança contábil dos precatórios, o que possibilita ao governo pagar R$ 95 bi do estoque da dívida ainda este ano, por meio da abertura de um crédito extraordinário.
Medida tira encargos de alguns empregadores, mas outros pagam, explica estudo do Ipea.
Por aqui, o IBGE divulgará o IPCA-15 de novembro, com projeção do LSEG de alta de 0,30% ante outubro e de 4,80% na base anual.
Secretário extraordinário da Reforma Tributária diz que espera ver concluída etapa que muda tributação sobre o consumo até o fim do ano, e que se discute na Fazenda são "mudanças horizontais" no imposto da folha e não por setores.
Os economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli avaliam o quanto a meta de zerar o déficit fiscal em 2024 ganhou relevância que não deveria ter nesse momento.
O economista e fundador do ICL, Eduardo Moreira, diz que narrativa preponderante de que veto de Lula à proposta de desonerar 17 setores da economia é ruim só mostra o quanto a grande mídia funciona como "garoto de recados dos interesses dos donos do capital".
No Brasil, a agenda tem como destaque a divulgação, nesta terça-feira (28), do IPCA-15 de novembro.