O dólar à vista ganhou força e fechou o dia a R$ 5,1428, com alta de 1,01%.
Lula informou ainda que deve anunciar, na próxima segunda-feira (13), o acordo para a suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União. E na terça (14), medidas para as pessoas físicas afetadas.
Decisão foi pautada por um racha evidente no colegiado: de um lado, diretores indicados pela gestão Lula, que votaram em um corte de 0,50 p.p.; de outro, os indicados durante o mandato de Bolsonaro, incluindo o presidente do BC, que votaram pelo corte de 0,25 p.p. na Selic.
Número 2 da Fazenda também afirmou que "nenhum estado será deixado para trás" em resposta às críticas ao programa Juros pela Educação. Projeto, segundo ele, surgiu para evitar o contencioso judicial gerado pelas dívidas.
Além da decisão do Copom, serão divulgados hoje por aqui os dados do IGP-DI de abril; as vendas no varejo de março; e a balança comercial de abril.
Já o dólar à vista fechou a R$ 5,0673, com leve queda de 0,13%.
A dúvida que paira é sobre o tamanho do corte na taxa básica de juros, a Selic. O corte será de 0,50 p.p. ou de 0,25 p.p.? Decisão será anunciada amanhã (8).
Mercado também acompanha a temporada de balanços corporativos. Após o fechamento da Bolsa, saem os números de Carrefour, GPA, Telefônica, Raia e Engie.
Em discurso alinhado com o do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Rogério Ceron disse que a situação fiscal do Brasil não “possui gordura” para acomodar a ampliação ou novas renúncias fiscais que não venham acompanhadas de medidas de compensação.
Por aqui, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgará o IGP-M de abril, com expectativa de alta de 0,03% na comparação mensal.