A análise do texto do arcabouço fiscal por comissões permanentes do Senado, antes de ser votado em plenário, foi discutido em reunião de líderes partidários com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Rogério Ceron diz que o grande desafio para o governo é 2024. "Todas as coisas atípicas entram em 2024. É um ano difícil", disse, referindo-se ao aumento de despesas já contratados, como o piso nacional da enfermagem
Dólar recua 0,37% frente ao real, negociado a R$ 4,954 na venda e na compra
Trata-se de uma vitória importante para o governo Lula, que ainda não possui base sólida no Congresso. Depois da votação dos destaques, texto segue para o Senado
Deputado relator quer veto a concursos e a aumento de servidores caso metas de superávit primário não sejam cumpridas
Parlamentares do chamado Centrão discordam, por exemplo, de um dispositivo incluído pelo relator da proposta, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), que fixou em 2,5% a alta real nas despesas do governo federal em 2024
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que reonerações e vitórias judiciais dão segurança de que aumentos de receita serão suficientes para manter meta fiscal prevista no projeto de lei do arcabouço fiscal
Entre os temas polêmicos está a retirada do Fundeb da lista de exceções da proposta. A coordenadora da bancada da educação, deputada Tabata Amaral (PSB-SP), disse que o grupo foi surpreendido com a retirada do fundo
Segundo Cláudio Cajado, dispositivos foram incluídos para compensar os efeitos da desoneração dos combustíveis em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que baixaram a inflação temporariamente, afetando o cálculo do indicador este ano
A previsão é votar a proposta do novo arcabouço fiscal na próxima semana. A urgência vai permitir ao relator, deputado Claudio Cajado, dialogar com o governo e com as bancadas para chegar na próxima terça-feira com a matéria pronta para votação