Com isso, deputado federal quer evitar contingenciamento logo no início do próximo ano. Deputados e senadores têm até sexta-feira (17) para apresentar emendas à LDO.
Para o jornalista Juca Kfouri, candidato governista Sergio Massa estava muito mais preparado que o candidato de extrema direita Javier Milei para o último confronto entre ambos.
Alíquota será maior e com menos créditos compensatórios
Montante representa 4,5% do PIB e é um dos principais alvos de críticas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este ano, a previsão é de que os chamados gastos tributários, como são tecnicamente nomeados esses benefícios, somem R$ 450 bilhões (4,29% do PIB).
Fatiamento foi aventado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, o que possibilitaria a promulgação dos trechos de consenso entre as duas Casas, como forma de acelerar o trâmite da proposta. Presidente do Senado diz, no entanto, que a reforma é "engrenagem delicada".
No Brasil, todas as atenções estão voltadas para divulgação do IPCA de outubro. O consenso LSEG prevê alta mensal de 0,29% e de 4,87% na base anual.
O dólar terminou a sessão a R$ 4,9399, com avanço de 0,67%, no mercado à vista.
Na última terça-feira (7), a Comissão Mista de Orçamento da Câmara aprovou o relatório preliminar do deputado Danilo Forte (União-CE) sobre o projeto da LDO de 2024. Como previsto, não houve alteração da meta de zerar o déficit fiscal do ano que vem.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou o avanço da proposta em uma rede social. Mas aumento de exceções incluídas no texto pode elevar a alíquota final do IVA que será criado.
No documento, divulgado na manhã desta terça-feira, a autoridade monetária diz que o crescimento da "incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal" levou "a um aumento do prêmio de risco".