Nos Estados Unidos, investidores permanecem apreensivos com a ameaça de paralisação de serviços do governo e com a perspectativa de aperto na política monetária nos próximos meses
Dólar comercial subiu 0,79%, a R$ 5,066 na compra e a R$ 5,067 na venda
No Brasil, sai a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua, com o consenso Refinitiv projetando taxa de desemprego de 7,8%.
Investidores também estão atentos à divulgação de mais dados econômicos, como PIB e seguro-desemprego dos EUA, e ao discurso que o presidente do Fed (Federal Reserve, Banco Central dos EUA), Jerome Powell, fará hoje.
Contudo, o plano para evitar uma paralisação a partir da madrugada de sábado (1º) ainda precisa superar o impasse na Câmara.
Investidores repercutem uma análise pessimista do JPMorgan e a preocupação da Moody's com a hipótese de nova paralisação do governo dos Estados Unidos.
A agenda da semana é marcada por uma série de indicadores importantes, como a leitura do PIB do segundo trimestre dos EUA, na quinta-feira (28), e o PCE na sexta-feira (29). Por aqui, sai a ata do Copom amanhã (26).
Há, ainda, um aspecto político preocupando investidores: a possibilidade de legisladores não conseguirem evitar uma paralisação do governo dos Estados Unidos, depois que parlamentares do partido Republicano bloquearam pela terceira vez uma votação sobre gastos com defesa.
Muito mais do que a decisão em si, o que pesou para os investidores foram os sinais emitidos pelo presidente do Fed, Jerome Powell, em sua fala após o anúncio da decisão. Ele disse que a inflação do país ainda está elevada e, portanto, a autoridade monetária precisa "agir com cuidado".
Por lá, a expectativa de analistas é que o Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) mantenha a taxa de juros inalterada, enquanto, aqui, o mercado espera por um corte de 0,50 p.p. na taxa básica de juros (Selic).