Contudo, o plano para evitar uma paralisação a partir da madrugada de sábado (1º) ainda precisa superar o impasse na Câmara.
Investidores repercutem uma análise pessimista do JPMorgan e a preocupação da Moody's com a hipótese de nova paralisação do governo dos Estados Unidos.
A agenda da semana é marcada por uma série de indicadores importantes, como a leitura do PIB do segundo trimestre dos EUA, na quinta-feira (28), e o PCE na sexta-feira (29). Por aqui, sai a ata do Copom amanhã (26).
Há, ainda, um aspecto político preocupando investidores: a possibilidade de legisladores não conseguirem evitar uma paralisação do governo dos Estados Unidos, depois que parlamentares do partido Republicano bloquearam pela terceira vez uma votação sobre gastos com defesa.
Muito mais do que a decisão em si, o que pesou para os investidores foram os sinais emitidos pelo presidente do Fed, Jerome Powell, em sua fala após o anúncio da decisão. Ele disse que a inflação do país ainda está elevada e, portanto, a autoridade monetária precisa "agir com cuidado".
Por lá, a expectativa de analistas é que o Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA) mantenha a taxa de juros inalterada, enquanto, aqui, o mercado espera por um corte de 0,50 p.p. na taxa básica de juros (Selic).
Tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, serão anunciadas decisões sobre as taxas de juros nesta quarta-feira (20). Por lá, a expectativa é de manutenção, enquanto por aqui as projeções indicam corte de 0,50 ponto percentual.
Na quarta-feira (20), saem as decisões de política monetária tanto dos Estados Unidos quanto do Brasil. Por aqui, a dúvida é com relação ao tamanho do corte da Selic, atualmente em 13,25% ao ano.
No Brasil, é aguardada para hoje a divulgação dos números do setor de serviços do Brasil no mês de julho.
No Brasil, com a agenda de indicadores esvaziada, investidores devem seguir repercutindo o IPCA, divulgado ontem pelo IBGE, que reforçou a aposta de que Copom manterá plano de cortes de 50 pontos-base na Selic até o final do ano.