No fim de semana, o UBS concordou em comprar o Credit Suisse por US$ 3,2 bilhões. O acordo foi mediado pelo governo suíço com o objetivo de conter uma crise de confiança que ameaçava se espalhar pelos mercados financeiros globais
Movimento foi orquestrado pelo governo norte-americano com o objetivo de estabilizar a instituição e evitar possíveis maiores consequências para os mercados em uma semana já agitada por problemas com outras instituições
Para hoje, também é aguardada a divulgação da nova taxa de juros da Europa. O Banco Central Europeu deve anunciar um reajuste para cima de 0,50 ponto percentual, conforme previsto
Ontem (14), analistas começaram a avaliar se, devido à quebra das duas instituições, o Fed (Federal Reserve) pode manter o ritmo de redução na taxa de juro ou até mesmo mantê-la estável, uma vez que essa foi uma das razões para o colapso do SVB
Agentes também esperam a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) hoje. Consenso Refinitiv prevê que o índice de fevereiro registre um avanço de 0,4% sobre janeiro
Governo americano anunciou uma série de medidas para conter os efeitos do colapso da instituições, após saques maciços de depositantes ter provocado corrida a bancos na sexta-feira passada
O consenso Refinitiv prevê a criação 205 mil vagas de emprego fora do setor agrícola em fevereiro, o que marcaria uma forte desaceleração no crescimento em relação às 517 mil vagas de janeiro
O presidente do Fed participou de sabatina por dois dias no Senado norte-americano para falar do futuro da política monetária. Ele sinalizou que a taxa de juro pode ser elevada a patamar maior que o da última vez (0,25 ponto percentual)
No primeiro dia da sabatina, que termina hoje, Powell disse que “os dados econômicos mais recentes foram mais fortes do que o esperado, o que sugere que o nível final das taxas de juros provavelmente será mais alto do que o previsto anteriormente”
Jerome Powell comentará o Relatório de Política Monetária divulgado na última sexta-feira (3) e deve responder a questionamentos sobre o futuro da política monetária dos EUA