Com o resultado divulgado ontem, os investidores acreditam que o Fed (Federal Reserve) pode demorar ainda mais para iniciar a rota de redução dos juros americanos
O Índice de Preços ao Consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) será divulgado amanhã, e o consenso Refinitiv prevê que o indicador tenha avançado 0,4% em janeiro na comparação com dezembro, com alta de 6,2% na base anual
Das notícias importantes envolvendo o Brasil, o presidente Lula se reúne hoje com Joe Biden (EUA), em Washington, em um encontro em que democracia e o meio ambiente devem estar no centro da pauta
Em discurso menos otimista que o presidente do Fed, Jerome Powell, o diretor do banco central dos EUA Christopher Waller disse ontem (8) que a luta contra a inflação no país ainda não acabou e pode ser “longa”
Para este ano, Powell prevê “quedas significativas na inflação”, o que trouxe ânimo aos investidores, que vê na fala dele um sinal de que a autoridade monetária seguirá mantendo o ritmo do aperto monetário mais fraco
A fala de Jerome Powell vem após o mercado de trabalho dos EUA ter registrado a menor taxa de desemprego em meio século, o que reduziu as apostas de mais cortes de juros ainda este ano
Além disso, no mercado americano os agentes também repercutem os resultados da Apple e da Alphabet (dona do Google), que desapontaram na véspera
Hoje, será vez do BCE (Banco Central Europeu) e do BoE (Banco da Inglaterra) anunciarem suas decisões. A expectativa dos analistas é de que elevem as taxas em 0,50 ponto percentual.
No Brasil, também é dia de decisão de taxa de juros. O Copom deve anunciar hoje a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75%
Analistas projetam que a autoridade monetária americana eleverá os juros em 0,25 ponto percentual, o que significa redução no ritmo do aperto monetário