Em discurso ontem, Powell enfatizou sua preocupação com a inflação elevada e a atividade econômica forte, o que devem forçar a autoridade monetária estadunidense a manter os juros elevados.
Desdobramentos da guerra entre Israel e o Hamas também permanece sob atenção dos mercados.
Impacto do conflito já vem sendo sentido no mercado de petróleo e, também, no de ouro. O WTI sobe a mais de US$ 88 por barril e o ouro atinge nova máxima em quatro semanas, a US$ 1.950.
Investidores aguardam para hoje os balanços de grandes bancos, além de dados das vendas no varejo, os números de estoques empresariais de agosto e os da produção industrial dos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem feito esforços para evitar que o conflito envolva outros países, como o Irã, que tem arsenal nuclear, e a Síria. Em entrevista à emissora CBS, o presidente norte-americano disse que a possível ocupação de Gaza por Israel seria "um grande erro".
CPI (na sigla em inglês) subiu 0,4% em setembro ante agosto, e ficou em 3,7% na base anual, acima do esperado pelo consenso Refinitiv, que projetava, respectivamente, altas de 0,3% e de 3,6%.
Por aqui, às vésperas do feriado de Nossa Senhora Aparecida e B3 fechada (retorna na sexta-feira, 13), o destaque fica com o IPCA, referente ao mês de setembro.
Falas de membros do Fed indicam "proceder com cuidado" após o recente aumento nos prêmios de risco do Tesouro. A alta das taxas de longo prazo dos títulos pode significar uma menor necessidade de novos apertos nos juros.
Esta manhã, o petróleo tipo Brent chegou a subir mais de 5%, acima dos US$ 88 por barril, enquanto o WTI ultrapassou os US$ 87 no momento de maior pressão.
O consenso Refinitiv projeta a criação de 170 mil vagas no mercado de trabalho norte-americano e taxa de desemprego de 3,7%, o que é um pouco abaixo dos dados de agosto, quando foram criadas 187 mil vagas.