O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma série de reuniões ontem (8) para tratar do tema. Congresso também fará esforço em abril para avançar a pauta econômica do governo.
A jornalistas, ministro disse que "não dá para ter uma lei só, é muito complexo, é muita coisa pra ser disciplinada”.
O mandatário da Fazenda mostrou, na reunião ministerial conduzida pelo presidente Lula ontem, a agenda da Fazenda para este ano. Propostas incluem uma revisão das dívidas dos estados com exigência de contrapartida e pacote para estimular crédito.
Ao todo, são mais de 70 pontos que requerem legislação complementar e que serão alvo de quatro anteprojetos principais.
Ministro da Fazenda disse que a apresentação das medidas ainda depende de discussões com Estados e municípios.
Montante engloba o período de 2017 a 2032, mas grande parte dos anúncios ocorreram nos últimos meses. Reforma tributária sobre o consumo e a definição de uma matriz energética para eletrificação de automóveis contribuíram para impulsionar investimentos.
Estudo elaborado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda mostra as disparidades tributárias no país, provocada, principalmente, pela isenção de rendimentos como lucros e dividendos distribuídos por empresas a seus acionistas.
Proposta prevê unificação de impostos e fundo de R$ 60 bilhões.
"Primeira reforma tributária da democracia é mérito da união entre aliados e opositores", disse Lula em discurso no Congresso.
A S&P atribuiu a melhoria da nota brasileira à aprovação da reforma tributária, ocorrida na sexta-feira (15).