A investigação foi solicitada pelo subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que destacou que essa pretensão de Campos Neto é um risco à capacidade do país em honrar compromissos financeiros.
Os economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli avaliam as falas e atitudes do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na última semana. Censura a diretores e terceirização da gestão de ativos são os tópicos avaliados.
“A gente está aberto a essa terceirização, vamos dizer assim, à gestão externa. A gente teve um programa grande de gestão terceirizada", disse o presidente do Banco Central, em entrevista ao canal da consultoria de investimentos Black Rock Brasil no YouTube.
Em resposta à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, que publicou a notícia, o Banco Central disse que "não existe e jamais existirá censura ou cerceamento de qualquer espécie à livre manifestação dos dirigentes do BC"
Galípolo também se referiu a Campos Neto ao mencionar a trajetória da relação entre crescimento econômico e dívida pública
Decisão foi anunciada pelo Conselho Monetário Nacional, formado pela Fazenda, Planejamento e Orçamento e BC. Colegiado definiu meta de inflação para 2026 em 3% e manteve as de 2024 e 2025 inalteradas, o que foi bem recebido pelo mercado financeiro
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) aprovou ontem (27) quatro requerimentos para que Campos Neto seja convidado novamente à comissão para prestar esclarecimentos sobre a política monetária e a definição da taxa Selic
Aberto em 2019, processo apura inconsistências contábeis no valor de R$ 1 trilhão no balanço do BC. Aliados de Lula acreditam que processo pode ser a deixa para cassar mandato de Campos Neto via Senado
Entrevistada no ICL Notícias, especialista disse que função do BC não é somente estabilizar a inflação do Brasil, mas também fomentar o pleno emprego. Ao manter Selic no patamar atual, BC contribui não só para não fomentar emprego, mas para "aprofundar o desemprego"
Em crítica direta ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, Lula diz que “não se trata do governo ficar brigando com o Banco Central. Quem está brigando com o Banco Central hoje é a sociedade brasileira”.