No Brasil, as atenções estão voltadas para a sanção presidencial do projeto de desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia.
Danilo Forte quer incluir na proposta um cronograma para o governo pagar as emendas parlamentares, incluindo as individuais e de bancadas estaduais, cujos pagamentos são obrigatórios, mas com ritmo ditado pelo Executivo.
Segundo cálculos do Ministério da Fazenda, com a proposta será possível recolher cerca de R$ 20 bilhões com os tributos.
Movimento "Parcelo Sim!" tem a adesão de 11 entidades. Em manifesto, grupo argumenta que muitos brasileiros, principalmente os de baixa renda, usam o cartão para parcelar compra de bens, mas também remédios e compras nos supermercados.
Economistas do ICL Deborah Magagna e André Campedelli criticaram viés negativo dado pela mídia de que o presidente do instituto quer modificar modelo da metodologia aplicada nas pesquisas feitas pela instituição.
No entanto, integrantes da equipe econômica e o relator da LDO, Danilo Forte, teriam sido alertados por técnicos experientes da Câmara e do Senado de que a mudança não poderia ser feita por meio da LDO, mas por lei complementar, alterando o novo arcabouço fiscal.
Milei já disse que considera "o Estado como um inimigo". O economista admitiu ser um seguidor da Escola Austríaca de Economia.
Ontem (16), após reunião com ministros e lideranças do Congresso, Alexandre Padilha (Relações Institucionais) disse que governo optou por não alterar meta do ano que vem, mas focar na aprovação de projetos para aumentar a arrecadação federal.
Próximo passo será a reforma do imposto sobre a renda, a qual, de certo modo, já começou a ser feita com propostas como a taxação dos fundos dos super-ricos. Embora não sejam perfeitas em seu desenho final, medidas contribuem para promover a justiça tributária no país.
Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reuniu com representantes do setor na última terça-feira (14). "O que nós não podemos aceitar e permitir são aumentos abusivos que têm prejudicado a população brasileira", disse o ministro.