Em entrevista ao canal asiático da Bloomberg TV, o presidente do Banco Central disse que é difícil saber onde o ciclo de redução vai terminar, mas salientou que "o corte de 0,50 ponto é o apropriado a seguir nas próximas duas reuniões".
Para secretário de política econômica, piora do cenário externo pressiona os países emergentes e dificulta aumento no ritmo de corte dos juros no Brasil.
Ministro pontuou que "2024 será um ano desafiador" e que ninguém sabe "quando as taxas de juros começarão a cair pelo mundo". Por isso, ele acredita que o Brasil deve aproveitar o momento para queimar a "gordura" da Selic.
O ritmo do corte foi considerado pelos diretores do BC como apropriado nas próximas reuniões para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.
Dólar fecha em alta de 1,10% frente ao real, cotado a R$ 4,93
O encontro, ocorrido no dia 4 de maio no gabinete presidencial, das 7h30 às 8h, não constava da agenda de nenhum dos dois
O valor é resultado da redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano, além da projeção do mercado para a Selic em 11,75% ao ano no fim de 2023 e em 9% em 2024
Segundo economistas, os dados econômicos estão mais consistentes. E não, não é milagre! Os bons números são resultado dos esforços que vêm sendo realizados pela equipe econômica do governo Lula.
Contudo, o Congresso Nacional precisa continuar apoiando as pautas do governo. Em comunicado com a decisão de ontem (2), Copom indica que a aprovação de projetos importantes, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal, é necessária para que a queda da Selic continue.
No programa "Bom Dia, Ministro", da EBC, Haddad foi categórico ao dizer que a redução da Selic “certamente vai começar a acontecer hoje”.