Dólar fecha em alta de 1,10% frente ao real, cotado a R$ 4,93
O encontro, ocorrido no dia 4 de maio no gabinete presidencial, das 7h30 às 8h, não constava da agenda de nenhum dos dois
O valor é resultado da redução da taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 13,25% ao ano, além da projeção do mercado para a Selic em 11,75% ao ano no fim de 2023 e em 9% em 2024
Segundo economistas, os dados econômicos estão mais consistentes. E não, não é milagre! Os bons números são resultado dos esforços que vêm sendo realizados pela equipe econômica do governo Lula.
Contudo, o Congresso Nacional precisa continuar apoiando as pautas do governo. Em comunicado com a decisão de ontem (2), Copom indica que a aprovação de projetos importantes, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal, é necessária para que a queda da Selic continue.
No programa "Bom Dia, Ministro", da EBC, Haddad foi categórico ao dizer que a redução da Selic “certamente vai começar a acontecer hoje”.
Parte do mercado projeta corte de 0,25 ponto percentual na taxa, mas há quem aposte em um corte maior, de 0,50 p.p. Para alguns analistas, no entanto, inflação fora do centro da meta ainda preocupa e, por isso, autoridade monetária não deve "queimar a largada" com redução maior.
Em entrevista à Globonews, Guilherme de Mello disse que "já há consolidado por algum tempo espaço para a redução da taxa de juros", levando-se em conta as "variáveis macroeconômicas".
Segundo o ministro, "a pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte". Haddad ainda pediu "muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de 10% o juro real ao ano".
Mais uma vez, analistas ouvidos para o documento do Banco Central também reduziram as perspectivas de inflação, de 5,06% para 4,98%