Contudo, o Congresso Nacional precisa continuar apoiando as pautas do governo. Em comunicado com a decisão de ontem (2), Copom indica que a aprovação de projetos importantes, como a reforma tributária e o arcabouço fiscal, é necessária para que a queda da Selic continue.
A Caixa vai reduzir a taxa de juros no consignado do INSS de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês, a partir desta quinta-feira (3), enquanto o BB vai reduzir seus percentuais mínimos e máximos a partir de amanhã (4).
Dos nove diretores que compõem o Copom, cinco votaram pelo corte de 0,50 p.p. e quatro por uma queda de 0,25 p.p. Após a decisão, Fernando Haddad (Fazenda) minimizou o placar apertado e disse que decisão ajuda a clarear o horizonte brasileiro.
Dólar fecha em alta de 0,33% frente ao real, cotado a R$ 4,805 na compra e a R$ 4,806 na venda
No programa "Bom Dia, Ministro", da EBC, Haddad foi categórico ao dizer que a redução da Selic “certamente vai começar a acontecer hoje”.
Dólar cai 1,27% frente ao real, cotado a R$ 4,789 na compra e a R$ 4,79 na venda
Parte do mercado projeta corte de 0,25 ponto percentual na taxa, mas há quem aposte em um corte maior, de 0,50 p.p. Para alguns analistas, no entanto, inflação fora do centro da meta ainda preocupa e, por isso, autoridade monetária não deve "queimar a largada" com redução maior.
No Brasil, a notícia mais aguardada é o início da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Bando Central, hoje. Amanhã (2), a autoridade monetária divulgará a decisão sobre a taxa de juros Selic.
Em entrevista à Globonews, Guilherme de Mello disse que "já há consolidado por algum tempo espaço para a redução da taxa de juros", levando-se em conta as "variáveis macroeconômicas".
Dólar avança 0,35% frente ao real, cotado a R$ 4,74